Colaboração de: http://riyueterapias.blogspot.com.br
Os cientistas
descobriram alguns mecanismos do denominado “efeito placebo”, a
capacidade que tem algumas pessoas para curar um transtorno ou aliviar
uma dor tomando um medicamento ou recorrendo a uma terapia, inócua e sem
eficácia, porque creem nos benefícios do dito tratamento.
Uma equipe de
neurologistas da Universidade de Michigan (EUA), liderada pelo
investigador David J. Scott, descobriu que, quando uma pessoa crê que
vai tomar um medicamento eficaz, em seu cérebro é ativada uma região
relacionada com a habilidade de experimentar um benefício ou uma
recompensa e secreta uma substância denominada dopamina, que produz um
efeito analgésico.
Contudo, esse mesmo poder do cérebro humano para induzir uma cura ou um
alívio físico a partir de um pensamento positivo, tem seu lado
contrário: o menos conhecido e pouco investigado “EFEITO NOCEBO”,
que são os eventos adversos produzidos pelas expectativas negativas
presentes na mente do paciente, de que sua terapia não funcionará ou
ainda, lhe será prejudicial.
Por exemplo, alguns pacientes com câncer começam a sentir fortes náuseas
quando entram nas salas em que serão tratados com quimioterapia porque
entendem, em nível inconsciente, que sentirão essas náuseas depois. Se
um paciente é diagnosticado com uma leve constrição da artéria carótida,
quando se sente tonto, sempre atribuirá a esse problema e já não poderá
tirar o diagnóstico da cabeça porque está plantado em seu inconsciente
A princípio o placebo e o NOCEBO se relacionam com o mesmo
efeito, só que um é positivo e outro é negativo, enquanto ambos nos
afetam onde menos podemos controlar: o nosso inconsciente.
(fonte: https://br.noticias.yahoo.com/)
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