quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

La Agencia Europea de Salud y Seguridad apunta al estrés

"El estrés laboral es uno de los mayores problemas para la seguridad y la salud en el trabajo (SST) a los que se enfrenta Europa"

Jukka Takala, Director de la Agencia Europea para la Seguridad y la Salud en el Trabajo (EU-OSHA) ha destacado la importancia de los riesgos psicosociales para la salud de los/as trabajadora/es.


Con datos del Observatorio Europeo de Riesgos, ha indicado que cada vez son más las personas que se enfrentan a riesgos psicosociales en el trabajo.


El Director de la Agencia ha señalado que la inseguridad en el puesto de trabajo, la intensificación del trabajo, una excesiva exigencia emocional, la violencia en el trabajo y un desequilibrio entre vida laboral y personal son factores de riesgo para la salud.
Estas características de la contratación laboral actual se traducen en un mayor estrés para los y las trabajadoras/es y puede llegar a causar graves deterioros de la salud mental y física.


Ante esto, señala la importancia de la vigilancia para mejorar constantemente el entorno psicosocial del trabajo, para crear puestos de trabajo de calidad y para conservar la salud de los trabajadores.

Fonte: http://www.istas.net/web/index.asp?idpagina=3314

TEMAS DE DIREITO DO TRABALHO E TEMAS SOCIAIS

Para quem busca informações e deseja se aprofundar em temas de Direito do Trabalho e Temas Sociais, recomendamos a leitura da Revista do Ministério Público do Trabalho, gratuitamente disponibilizada no site da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho. Estão disponíveis os números 1 a 34.

Visite o site:
http://www.anpt.org.br/biblio/publ/rev_mpt/default.cfm


Cresce busca de terapia por profissionais do mercado financeiro

Insônia, variação de peso, exaustão e falhas de memória são motivos que têm levado profissionais aos divãs.

Reuters

SÃO PAULO - No mercado financeiro, ansiedade e agitação são ingredientes do trabalho. Mas, em excesso, podem provocar insônia, variação de peso, exaustão e falhas de memória - motivos que têm levado profissionais aos divãs de terapeutas.

"Os profissionais do mercado financeiro têm metas muito apertadas, que são muito difíceis de serem atingidas e que exigem maior esforço do indivíduo", observou Sigmar Malvezzi, professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de São Paulo.

Psicólogos ouvidos pela Reuters disseram que há cada vez mais pacientes vindos do mercado financeiro nos consultórios. Isso é explicado, em parte, pelo próprio crescimento do mercado de capitais brasileiro, com maior volume de negócios e mais pessoas atuando em bancos, corretoras e gestoras de recursos.

O analista Hamilton Moreira, do BB Investimentos, procurou a terapia para controlar a ansiedade, quando a insônia já era recorrente. "Tinha dificuldades de me 'desligar' do ritmo de expediente quando saía do trabalho. Agora, depois de dois anos de consultas, vejo que melhorei bastante e já posso dar por encerrado as sessões para tratamento", afirmou.

Na maioria dos casos, de acordo com psicólogos, o paciente é tratado sem uso de medicamentos, por meio de terapia cognitiva comportamental e sessões de psicanálise.

Segundo a especialista em psicologia clínica e professora da PUC-RJ, Tereza Creuza Negreiros, a terapia serve para mostrar que o universo financeiro não condiz com a realidade fora dele. "Através de reflexões, mostramos que o cotidiano não funciona assim, que sem saúde física e mental não se pode fazer nada", disse ela.

Depressão

Um dos casos mais comuns tratados por terapeutas é o quadro de depressão. "Existem casos numerosos de inapetência e compulsão alimentar.
Há aquele indivíduo que passa o dia se alimentando irregularmente à base de café e lanchinhos, que quando chega em casa à noite não tem apetite por nada", aponta o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. "E tem ainda o caso oposto, do profissional que, por passar o dia sem se alimentar de forma adequada, acha que na última refeição do dia tem que compensar essa deficiência alimentar."

O número de pacientes que procurou tratamento inicial no consultório de Goldberg subiu 30% no ano passado. Segundo ele, a demanda é maior em momentos de crise no mercado de capitais.
Ao extremo, o estresse atinge níveis tais que passa a afetar o coração e pode ocasionar até derrames.

Esses casos mais graves podem ser encaminhados para tratamento psiquiátrico e até com uso de medicamentos de venda controlada. "A melhor terapia é a profilaxia cotidiana, cuidar de si, fazer atividade física e, principalmente, não se envolver em uma atividade mental única. Um nível de envolvimento elevado no mercado financeiro pode destruir a vida pessoal e, assim, uma carreira", observou Negreiros, da PUC-RJ.

O psicólogo Goldberg indica também a prática de artes marciais para aliviar a tensão do dia-a-dia: "Elas permitem canalizar e extravasar a agressividade sem transformá-la em destruição".

Fonte: O Estadão

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

EUA: suicídio entre soldados atinge recorde em 2007


O número de suicídios entre soldados americanos em serviço em 2007 foi o maior desde que os registros sobre os incidentes começaram, em 1980, informou o jornal norte-americano Washington Post.


O jornal cita, na sua edição de quinta-feira, dados preliminares recolhidos pelo Plano de Prevenção de Suicídios do Comando Médico do Exército Americano, encomendado pelo próprio Exército.


Segundo o estudo, 121 soldados cometeram suicídio em 2007, o que representa um aumento de 20% em comparação com 2006. Dos casos, 34 aconteceram no Iraque, comparados a 27 de em 2006.
Iraque e Afeganistão


No entanto, o estudo do Exército americano sugere que, no ano passado, o número de suicídos de soldados que aconteceram nos EUA foi duas vezes maior que os que ocorreram no Iraque e Afeganistão.


Os dados indicam ainda que o número de tentativas de suicídio aumentou de forma significativa desde o início da guerra no Iraque. No ano passado, 2,1 mil soldados tentaram o suicídio, comparado com 350 em 2002.


"Os conflitos no Iraque e Afeganistão causaram um estresse severo no Exército, parcialmente causado pela repetição no envio das tropas e extensão do serviço", disse ao jornal a coronel Elspeth Cameron Ritchie, autora do estudo divulgado pelo Washington Post.


O grande número de tropas enviadas para as guerras do Iraque e do Afeganistão e a longa duração do combate teriam enfraquecido o Exército americano, segundo Ritchie.


No ano passado, o Pentágono estendeu o tempo de serviço dos soldados de 12 para 15 meses. Por conta do grande número de tropas em serviço, alguns soldados foram enviados várias vezes para as guerras.

Razões


Em entrevista ao Washington Post, Ritchie comenta que o estudo entrevistou cerca de 200 soldados nos Estados Unidos e no exterior.


A pesquisa sugere que os fatores mais comuns para tentativa de suicídio entre os soldados são relacionamentos que terminaram, problemas legais, financeiros ou profissionais, além da freqüência e extensão do serviço fora do país.
Segundo ela, o Exército ainda não possui técnicas para avaliar, monitorar e tratar dos problemas psicológicos dos soldados.


Em seu último discurso do Estado da União, na sexta-feira, o presidente americano, George W. Bush, mencionou a situação dos soldados e pediu ao Congresso para "melhorar o sistema de assistência aos militares feridos e ajudá-los a construir suas vidas com esperança e dignidade".


Decepção


O Washington Post cita o caso da tenente Elizabeth Whiteside, que trabalhou como médica em uma prisão no Iraque.
Ela tentou cometer suicídio na segunda-feira, enquanto esperava o Exército decidir se ela seria julgada, em corte marcial, por ter ameaçado um soldado superior e depois ter atirado contra si própria depois de sofrer um colapso nervoso enquanto estava em serviço. Whiteside, que passa bem e continua em observação no hospital, escreveu um bilhete, antes de ingerir uma overdose de comprimidos, no qual dizia: "Estou decepcionada com o Exército".
As acusações contra ela foram retiradas depois do incidente.

Fonte: BBC Brasil.com

Estresse no trabalho aumenta os riscos de doenças do coração


Inglaterra - Um trabalho estressante tem um impacto biológico direto no organismo e aumenta o risco de doenças cardíacas, segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido e publicada na revista "European Heart Journal".

O estudo, realizado desde 1985, foi feito com mais de 10 mil trabalhadores britânicos. As pessoas com menos de 50 anos que disseram ter um trabalho estressante tinham cerca de 70% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que os que não sofriam estresse no ambiente de trabalho.

De acordo com o estudo, também divulgado pelos meios de comunicação britânicos, os funcionários que sofreram pressão no trabalho tinham menos tempo para fazer exercícios físicos e se alimentar bem, além de mostrarem sinais de alterações bioquímicas.

Os pesquisadores levaram em consideração a opinião que os funcionários tinham sobre seus trabalhos, mas também acompanharam de perto a alteração do ritmo cardíaco, a pressão sangüínea e a quantidade do hormônio cortisona liberada no sangue.

Os especialistas também levaram em conta a dieta, a freqüência de atividade física, o consumo de tabaco e álcool do grupo de pesquisados.

Uma vez reunido o material, os cientistas observaram a quantidade de pessoas que desenvolveram doenças do coração ou sofreram um ataque cardíaco.

O diretor da equipe, o médico Tarani Chandola, do University College London, disse que eles descobriram que o estresse crônico por trabalho estava associado à doença coronária e que essa relação é maior entre homens e mulheres com menos de 50 anos. "Como as pessoas mais idosas estão aposentadas, estão menos expostas ao estresse profissional, e entre estas o efeito das doenças coronárias não foi tão forte", acrescentou. O estilo de vida foi um fator crucial no desenvolvimento das doenças cardíacas, segundo os especialistas. Os pesquisadores admitiram se sentirem mais seguros para entender os mecanismos biológicos que vinculam o estresse e as doenças do coração, relação já conhecida, mas difícil de comprovar.

Fonte: http://www.protecao.com.br/novo/template/noticias.asp?setor=3&codNoticia=3013